terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Um dia comum

Com um olhar perdido, ela se sentou, não sabia onde estava e nem para onde tinha que ir, apenas sabia que não podia continuar. Como sabia? Havia uma dor dentro dela que a fez parar, que não a deixava seguir.
Ali em meio a multidão ficou, sentou sem expressão alguma, não sabia que reação ter, não sabia o que sentir. Quis chorar, gritar, correr, fugir, soltar aquela dor que estava presa dentro dela. Precisava apenas compartilhar, conversar, desabafar, mas com quem? Não havia a quem recorrer, todos pareciam tão distantes, tão perdidos em si, e ela sabia que ninguém a entenderia.
Então ali permaneceu, mergulhada em sua dor, ouvindo as conversas e os risos do mundo lá fora, fugindo de olhares confusos e curiosos. Ali ficou sentada, sabendo que em algum momento seria a hora de levantar e partir, para onde? Não fazia idéia.

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