sábado, 28 de maio de 2011

Saudades.

Sentimos saudades de tantas coisas, são tantas nostalgias que queremos reviver, tantas coisas se passaram e deixaram aquela vontade de ‘podia ser assim de novo’. No entanto, eu tenho uma única saudade há um ano e 5 meses, uma única nostalgia que queria reviver.
Olhando seu rosto numa foto, ouvindo uma música com o título adequado para esse momento (“without you”), lágrimas vêm aos meus olhos, embaçando os óculos, tornando difícil de ver o que escrevo. Tal foto me faz lembrar momentos em que te tinha por aqui para me deixar com raiva e instantes depois me fazer chorar de rir. Ah, velhos tempos!
Lembro deles com uma enorme alegria e, concomitantemente, uma profunda tristeza, porque sei que, assim como esses velhos tempos, você não voltará. E é por isso que as lagrimas insistem em sair e embaçar meus óculos, distorcendo a sua imagem na foto.
Em certas nostalgias há, também, momentos de raiva, onde nos perguntamos ‘por que não pode ser assim de novo?’ Ou ‘por que tinha que acabar?’. E é isso que me pergunto, por que não posso tê-lo, como nessa foto onde tu está com aquela cara de bobo que tanto me fazia rir?
Lembro da nossa primeira e única despedida, a de quando você foi viajar para o exterior, se alguém visse meu estado pensaria que era pra sempre, mas pouco tempo depois lá estava você me estressando e me fazendo rir até doer a barriga, como sempre. O mais engraçado dessa despedida fora nós dois cantando “Maria Chiquinha”, com adaptações, na qual nós éramos os personagens da música. Porém, dessa vez não houve despedida e muito menos momento engraçado com músicas adaptadas, apenas lágrimas de profunda tristeza e de demasiada dor.
E os risos já não doem a barriga, pois são apenas sorrisos causados pelas lembranças de momentos em que você estava presente me fazendo de boba e me matando de vergonha, como aquela vez em que ligou a caixa de som no último fazendo com que a lan house inteira ouvisse eu dizendo ‘BARBARIDADE TCHÊ, QUE GURI CHATO’. Eu quis te matar nesse dia, mas agora daria qualquer coisa para que eu pudesse ter um dia como esse contigo de novo.
Quando tu partiu, eu fiquei com muita raiva e, dessa vez, ela não passou com você me fazendo rir e pedindo desculpas, mas passou dando lugar a saudade que você deixou e aos sorrisos tristes causados pelas lembranças dos nossos momentos juntos. Estes são agora, assim como essa sua foto, as únicas coisas que me aproximam de ti e te fazem presente na minha vida. Por isso me agarro a eles com toda força possível,
Dizem que preciso superar o ocorrido para que eu possa seguir com a minha vida, mas a questão é que não quero, tenho medo de que se eu superar, você saia definitivamente dela, deixando nem as lembranças. Não quero esquecê-lo e por mais dolorosa que seja sua lembrança, a prefiro a não te ter de maneira alguma, pois ao menos com ela ainda consigo sorrir, mesmo que o sorriso seja triste.
Não nos encontraremos mais nessa vida e noção alguma eu tenho de que há ou não outra vida, na verdade, nunca me importei pelo fato dela existir ou não, mas agora não passa um momento em que eu não deseje te encontrar nessa tal ‘outra vida’. E enquanto eu permanecer ‘nessa vida’, fico aqui com a minha única nostalgia e contigo em meu coração. E uma coisa eu tenho certeza, assim como continuo te amando, mesmo você tendo partido, te amarei nessa ‘outra vida’.
Rest in peace, lovely friend.

sábado, 21 de maio de 2011

I've got a true friend

Ouvindo algumas músicas, reclamando com você e ouvindo você, me veio aquela doce nostalgia, aquela saudade boa das nossas conversas de madrugada, nossas danças esquisitas, aquelas coisas que ninguém mais, além de nós, entende. Tenho amigos maravilhosos, todos com sua devida importância, mas você, cara Raphaela, não é só a melhor, como a amiga irmã, irmã não de coração, mas de alma. Devemos ter até o mesmo tipo sanguíneo, sabemos quando uma precisa da outra, quando algo está errado, muitas vezes, só você pra me entender e vice-versa e eu adoro ter uma amiga assim.
Lembra das nossas danças? Elas sempre serão os melhores espetáculos, pois arrasamos. E quem diz que não somos atléticas ou esportivas é porque nunca nos viu praticando sumo ou esgrima, ficariam de boca aberta com nossas habilidades. Sem contar que somos excelentes cantoras, modéstia a parte. Mas amiga, é do seu colo, do seu ombro quando estou mal que mais sinto saudade. Seu “bilhetinho da despedida” se tornou minha leitura favorita – Becky ficaria com ciúmes. Seus puxões de orelha é a corda do fundo do poço muitas vezes, sempre acompanhado de chocolate. E quem acredita que conselho nem sempre vale a pena é porque não tem uma amizade como a sua.
Sei que com os novos caminhos que tomamos, mudamos, talvez muito, ou pouco, mas ainda nos vejo velhinhas sentadas naquela varanda, tricotando, até lá teremos aprendido, contando muitas histórias, ouvindo uma boa música e admirando o Johnny Deep, porque eu sei, eu confio que nossa amizade ainda só ta começando.

Hoje não é dia do amigo, nem seu aniversário e nem uma data especial, mas queria te lembrar que longe, aqui do lado, ou lá, sempre estarei de ombros/colo prontos pra você, com overdoses de chocolate, café, doritos e Star Wars. Obrigada pela amizade mais verdadeira que se pode ter. Amo você.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fly butterfly

Minha foto

Felizes mesmo são as borboletas que por míseras 24 horas conseguem ser lindas, realmente livres, viver intensamente e ainda aproveitar do aroma e beleza das flores.