domingo, 13 de janeiro de 2013

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Se encontraram num ônibus cheio de rostos desconhecidos, mas antes já vistos. Eram apenas dois rostos em meio aos outros, não havia nada de especial neles, mas de alguma forma o olhar dele a atraiu desde então.

Encontraram-se algumas outras vezes. Entre xícaras de café, risos e palavras soltas, ela se encontrou nele, em seu olhar. Desde então, lamentou tê-lo conhecido, pois tinha que partir.

Foi na distância e nos planos para um próximo café que ela sentiu sua falta, falta da sua companhia. Sabia que o veria outra vez, uma última vez. Imaginou como seria, sentia como seria, mas sabia o que tinha que fazer, era preciso.

Ela o viu, juntou forças no silêncio e com os lábios trêmulos e o coração apertado, disse adeus.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Querido Rick


As palavras se tornaram difíceis e teimosas, elas não querem mais sair e os sentimentos insistem em apertar o peito. Ficou difícil dizer que estou com saudade, mas estou!

O mês de janeiro é sempre muito complicado de aguentar  foi o mês em que você se foi. Você se foi há tempos, tanto que até me perco tentando contar, mas ainda te queria aqui. 

Engraçado, não lembro do som da sua voz, mas lembro das suas palavras doces, o colo mesmo de longe e o conforto para os dias ruins. Lembro das risadas não ouvidas, das brincadeiras para descontrair os momentos tensos. Eu ainda me lembro de você.

Eu ainda tento entender o motivo da sua partida. Eu sei, é uma daquelas perguntas sem resposta que vemos por ai, mas sempre há teorias. Inventei várias, você iria rir da maioria delas.

Do nada você veio e como se já não mais pertencesse a lugar algum, partiu e levou consigo a maior parte da alegria, tive que reaprender a sorrir do que sobrou de você e não mais com você. Foi difícil, foi complicado. Ainda o é! Mas pelo o que você foi comigo, por como fui contigo, eu sei que você ainda está comigo e sempre estará. “Você se foi aqui fora, mas ainda está dentro de mim”, meu terno amigo, meu eterno Tremzão!