quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mundo, vasto mundo.

O mundo anda tão acelerado que a vida pede por um pouco de paciência. Há tanto desapego, tanta falta de carinho que o corpo dói de se sentir incompleto, de estar sozinho.
É preciso calma e tranqüilidade, silêncio e abandono do mundo. Mas temos medo, medo de se nos entregarmos a um momento nosso, quando voltar não mais conseguir acompanhar, de não mais haver um lugar para nós. Há, ainda, o medo do carinho, que pode nos atrasar, nos fazer perder o rumo e então, nos abandonar e decepcionar.
O mundo anda tão individualista que a vida pede por uma parceria duradoura, não mais apenas para matar o interesse e a vontade. Mas o desejo de sermos melhores do que os outros, este desejo move o mundo, e se aproximar é abaixar a guarda, é se trair, é perigoso.
O mundo anda tão razão que ser emoção já não faz mais sentido, tornou-se loucura digna de medicação.

Um comentário:

  1. Carrol Thompson me ensinou a não me isolar, nem fugir da sociedade quando a convivência com o resto do mundo começa a causar dor. Ele estava certo :) Sinceras tuas linhas, amiga!

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