domingo, 3 de fevereiro de 2013

Love is to be made


Bom, hoje algumas pessoas vão saber o que aconteceu.
Você vive comentando que nossa história daria um filme ou uma música. E de fato, é uma verdadeira história de amor dos filmes holliwoodianos, podendo ou não ter um final feliz, mas o que importa é que eu estou feliz!
Até hoje não paro de me questionar, de tentar achar uma explicação para como tudo isso aconteceu. Foi tudo muito rápido, como na maioria das vezes é. Mas se parar para analisar bem, demorou quatro anos para acontecer.

É irônico pensar nisso, duas pessoas que frequentavam os mesmos lugares, falavam com as mesmas pessoas e que durante três anos e 11 meses não trocaram uma palavra entre si. Foi preciso uma viagem para o “mato”, em busca de vestígios arqueológicos que nunca veremos, para que eu com meu jeito todo “destrambelhado” de ser precisasse que você salvasse minha vida ao menos umas cinco vezes.
Ai veio o Hobbit e uma conversa etílica via facebook numa madrugada de sexta-feira, na qual você não entendia nada do que eu “falava” e no outro dia, relendo, eu morri de vergonha. E agradeci quando você continuou falando comigo mesmo conhecendo meu lado negro.

Então veio as conversas, a amizade, os cafés, as balas, os sucos, as piadas sem graças, a história tensa, a conversa numa universidade abandonada em véspera de férias, um cadeirante assustador, a companhia até em casa, o smurf, o Hobbit, o m&m’s, a pizza, o Hansolo, a chuva e a minha partida.
Foi na distância e nas conversas que tudo cresceu, floresceu. Ao menos pra mim. Então, eu senti saudades e voltei (não exatamente assim, mas voltei!). E te vi e te vivi. E enfim, numa noite de luar encantador e no pátio de um pronto socorro, no dia 25 de janeiro de 2013, a história teve um clímax, um pedido e uma conversa onde, como em outras vezes, eu usava sua camisa e seu ombro para secar as lágrimas.

Eu vivi nos seus braços, nos seus carinhos, nos seus beijos por poucos dias, dias que posso contar nos dedos. Então mais uma vez a vida, irônica e dura que é, me levou pra longe. Você não sabe o quão difícil foi segurar as lágrimas quando te dei o beijo de despedida, o quanto é difícil ouvir e ler suas palavras sem senti-las. E seu sorriso bobo, como eu tenho saudades dele! Saudades de olhar nos seus olhos e ouvir você dizer o quanto me quer bem. Tenho saudades dos seus abraços, das suas cócegas, das suas piadas ruins e sua cara de “por favor, ria”, dos seus beijos e de como você tira o riso dos meus lábios com tanta facilidade.
Tivemos problemas, temos problemas e vamos ter problemas, mas eu quero estar com você e do seu lado. Pessoas falam e vão continuar falando, mas eu “tô nem ai”, sei o que sinto e sei o que você sente. Pra mim, isso basta!

Não seria possível não te amar. Você é péssimo, mas conquistou o meu coração e meus mimimis todos!

domingo, 13 de janeiro de 2013

...

Se encontraram num ônibus cheio de rostos desconhecidos, mas antes já vistos. Eram apenas dois rostos em meio aos outros, não havia nada de especial neles, mas de alguma forma o olhar dele a atraiu desde então.

Encontraram-se algumas outras vezes. Entre xícaras de café, risos e palavras soltas, ela se encontrou nele, em seu olhar. Desde então, lamentou tê-lo conhecido, pois tinha que partir.

Foi na distância e nos planos para um próximo café que ela sentiu sua falta, falta da sua companhia. Sabia que o veria outra vez, uma última vez. Imaginou como seria, sentia como seria, mas sabia o que tinha que fazer, era preciso.

Ela o viu, juntou forças no silêncio e com os lábios trêmulos e o coração apertado, disse adeus.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Querido Rick


As palavras se tornaram difíceis e teimosas, elas não querem mais sair e os sentimentos insistem em apertar o peito. Ficou difícil dizer que estou com saudade, mas estou!

O mês de janeiro é sempre muito complicado de aguentar  foi o mês em que você se foi. Você se foi há tempos, tanto que até me perco tentando contar, mas ainda te queria aqui. 

Engraçado, não lembro do som da sua voz, mas lembro das suas palavras doces, o colo mesmo de longe e o conforto para os dias ruins. Lembro das risadas não ouvidas, das brincadeiras para descontrair os momentos tensos. Eu ainda me lembro de você.

Eu ainda tento entender o motivo da sua partida. Eu sei, é uma daquelas perguntas sem resposta que vemos por ai, mas sempre há teorias. Inventei várias, você iria rir da maioria delas.

Do nada você veio e como se já não mais pertencesse a lugar algum, partiu e levou consigo a maior parte da alegria, tive que reaprender a sorrir do que sobrou de você e não mais com você. Foi difícil, foi complicado. Ainda o é! Mas pelo o que você foi comigo, por como fui contigo, eu sei que você ainda está comigo e sempre estará. “Você se foi aqui fora, mas ainda está dentro de mim”, meu terno amigo, meu eterno Tremzão!

sábado, 29 de dezembro de 2012

Planos para o ano que vem

Já fazia algum tempo que estava sentada encarando aquelas linhas em branco. Um gole de café, um suspiro e a caneta rabiscando qualquer coisa no canto da folha, era o que tinha.
Quando ali sentou, tinha vários planos e desejos para o novo ano que queria listar num papel qualquer. Viu amigos, conhecidos e desconhecidos traçando seus objetivos e quis o mesmo. Sabe como é, ela tem essa coisa clichê, mainstream, ou Maria vai com as outras, mas quem não tem?
Ao pegar a caneta, nada mais parecia certo e suficiente. Seus grandes planos mais uma vez fugiram e nem mais lembrava o porquê de ali estar, ao menos podia saborear um bom café. Eis que com o último gole de café, veio o desejo e plano mais sincero, simples e complexo. A caneta parecia dançar sobre o papel enquanto o escrevia, era uma palavra pequena, mas gigantesca em sua prática.
No fim, ela contemplava seu desejo, para 2013, de apenas VIVER!


Sua lista em uma péssima qualidade.


 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

2012 e suas coisas

Não sei se foi o espirito das recordações que surge em todo final de ano, ou se foram as músicas do Marcelo Camelo, que mais parecem poesias acompanhadas de melodia, a questão é que eu acabei aqui, encarando meus textos e a vontade de escrever ressurgiu.
Muitas coisas aconteceram em 2012. Se eu puder descrevê-lo, diria que foi um ano mais que complicado, um ano de obstáculos dos mais terríveis, mas passou, para o bem ou para o mal. 2012 levou consigo minhas energias e minha vontade de muitas coisas e, ao mesmo tempo, me encheu de novas vontades.
 
2012 me apresentou pessoas encantadoras e me fez fortalecer algumas amizades, colocou a prova outras e me mostrou pessoas que eu achava ser, mas não eram. 2012 me ensinou a dar adeus e até logo e, ainda, a permanecer firme na despedida de uma fase da minha vida e planejar uma nova.
 
2012 me trouxe vários pensamentos, dúvidas e incertezas. Eles se acumulavam mais e mais, e cada vez que eu tentava colocá-los num papel, eu acabava desistindo. De fato, eu estava perdida em pensamentos, mas tudo está voltando ao seu normal, ou eu apenas me adaptei a tantos pensamentos e dúvidas.
Em 2012, eu passei um tempo longe, não que alguém tenha notado e se importado, mas eu me importei, mudei e voltei.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Big messy


- Engraçado como a vida funciona e nos prega algumas peças às vezes! Pensou ela, sentada em sua frente, com uma xícara de café em mãos, mergulhando em seus olhos profundos.

O mundo havia mudado, as pessoas já não eram as mesmas, ela já não era como antes. Os velhos contatos se tornaram limitados, quase nulos. Dos amores passados, nem o rosto lembrava mais, mas havia ele! Ah, o mundo rodava, levando as pessoas consigo, mas ele permanecia! Algumas vezes partiu, mas sempre acabou voltando, como se nunca tivesse nem ao menos saído do lugar.
Já ela tentava partir a todo o momento. Ele a irritava desde o instante que se conheceram, mas também a intrigava. Havia, há alguma coisa nele que a prende, mas o que seria? Não se sabe e por isso sente raiva, vontade de acabar com tudo aquilo. Acabar com o que? Não há fim para algo que nem sequer teve um início. Ela busca uma resposta a todo instante para aquela relação estranha, insuportável e demasiada agradável. Nada! Era um completo mistério tudo aquilo. Tantos anos haviam se passado e a ligação entre eles parecia cada vez maior e isenta de explicações.
Ao conectar seus olhos aos dele, voltando a si, sua voz suave lhe pergunta:
- O que houve? Por que está tão estranha?
Esta era a hora de dizer, de ter coragem e abrir o jogo, então mergulhou novamente e disse:
- Não sei!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Da saudade




Hoje eu acordei com uma saudade danada, não que antes eu não sentisse, mas hoje ela está incontrolável e fazendo doer o peito.
Há três anos tive a insana idéia de sair de casa, mas sempre tive vocês por ‘perto’. Este ano decidiram fazer uma loucura de mudar para mais longe. No início fui contra, bati o pé como uma criança mimada. Acabei cedendo, pois sabia que seria bom para vocês. Hoje vejo o motivo pelo qual fui contra, estar longe de vocês o suficiente para não vê-los, dói de uma maneira insuportável.
Não ter notícia de vocês, não poder viver as mudanças que vem ocorrendo em suas vidas, não é fácil! Ta difícil suportar a distância, a saudade, a falta de abraço e o carinho que vocês sempre me deram. Ta difícil não ter a companhia de vocês para aquela cervejinha de final de tarde, ou aquele chimarrão da tarde, na rodinha de conversa.
Hoje a saudade de vocês bateu tão forte que arrancou lágrimas, de tristeza por estar longe, mas a alegria de ter vocês e de saber que logo estaremos juntos amenizou um pouquinho. Hoje eu senti a necessidade de ouvir a voz de vocês, de ter aquele abraço, de dizer: PAI, MÃE, VÓ, AMO VOCÊS!








A famosa Mamacita
Minha linda avuela




Meu pai 'ahazando' em Porto Alegre